Tudo o que você precisa saber sobre a nova coleção de moda da Ferrari
Se você associa as roupas da Ferrari à camisa pólo do seu tio/pai/avô, é hora de repensar.
Não é segredo para ninguém que o nome da Ferrari se expande para além do mercado automotivo: perfumes, shampoos, camisas e até mesmo um computador.“Somos uma start-up, mas somos a start-up mais sortuda do mundo”, declarou Nicola Boari, diretor-chefe do braço de diversidade de mercado da marca, para o jornal The New York Times.
E foi seguindo essa ideia que a Ferrari chegou às passarelas da semana de moda de Milão. O veterano que já passou por marcas como Pacco Rabanne e Dolce & Gabanna, Rocco Ianonne ficou encarregado da função de diretor criativo da grife e sua coleção andrógina. “Carros não tem gênero, e nem essas roupas” declarou o designer para o Fashion Network.
O desfile foi feito na cobertura de uma fábrica da Ferrari com direito a etapas do processo de produção dos carros na decoração. Assim como os carros, as roupas chegam com design ergonômico, materiais de alta-performance e finalização com ar tech. Sem deixar de lado o DNA italiano da gigante, a alfaiataria, a elegância e as estampas aparecem mescladas com jaquetas, casacos chunky e sportswear. A gigante dos óculos – Ray-ban – também foi anunciada como colaboração da grife.
Por mais que o público-alvo da marca automotiva seja homens acima de 50 anos, na passarela apareceram mais mulheres e com metade dessa idade. A coleção tem a cara da Geração Z e os elogios dos críticos de moda foram justamente nesse ponto: Rocco Ianonne soube trazer a cara da Ferrari para uma coleção andrógina e jovem.